Os textos dos autores são complementares, sendo apresentados desafios enfrentados pelos assistentes sociais na atualidade, decifrando a sociedade. A abordagem do serviço social como trabalho apresenta uma chamada prática profissional ligada às relações entre Estado e a Sociedade Civil, rompendo com a visão endogenista do serviço social. Sendo o processo de compra e venda da força de trabalho uma troca de salários introduzindo a profissão no universo do valor. A profissão do serviço social é considerada uma especialização do trabalho, sendo a atuação do profissional uma manifestação de seu trabalho reproduzido na vida social. Ampliam-se as demandas de atuação na área do serviço social, mas muitas empresas utilizam a força de trabalho do assistente social para solucionar comportamentos produtivos dos trabalhadores, para dar acesso aos benefícios sociais, atuar em relações humanas na esfera do trabalho. Embora hoje existam novas condições sociais através de mediações. Esse processo de trabalho é espelhado aos assistentes sociais no mercado de trabalho especializado. O Estado tem suas responsabilidades e ações no campo social manifestando-as na prestação de serviços sociais públicos, mas, transfere os problemas da sociedade de iniciativas para o atendimento das sequelas da questão social, o que gera significativas alterações no mercado profissional de trabalho, resultando num amplo processo de privatização dos serviços públicos sendo repercutido no mercado de trabalho do assistente social. No mercado a esfera que mais emprega assistentes sociais as esferas estatais é o setor público. Mas estes vêm sofrendo danos das Reformas do Estado no campo do emprego e da precariedade das relações de trabalho, através de reduções dos concursos públicos, demissão de funcionários, faltam de incentivo à carreira, terceirização e trabalhos temporários. No texto da autora Mara Sampaio, vemos uma realidade hoje existente em todas as profissões e campos de trabalho: a