Maria
"Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel." (Isaías 7 : 14)
INTRODUÇÃO
Imaginem a expectativa que deve ter tomado conta do coração das jovens daqueles dias ao saber que poderia ser a favorecida entre todas... Aquela que acharia graça aos olhos de Deus para trazer ao mundo o Salvador da humanidade.
Não havia regras nem tradições humanas que pudessem lhes trazer qualquer capacitação; nada que pudessem fazer poderiam torná-las mais ou menos especiais.
O que então fez de Maria esse alguém tão especial? Esse alguém escolhido pelo próprio Deus? Somente um item de beleza contava e, creio, continua contando até a eternidade: A BELEZA que encontra-se na SANTIDADE.
Provavelmente Maria não tinha mais do que quinze anos (alguns estudiosos falam em treze) quando recebeu o aviso do anjo Gabriel. Apenas uma garota, uma jovem de poucas palavras.
1) Maria não foi uma profetisa. Ela não levou palavras de contestação a reis e príncipes;
2) Maria não foi uma pregadora, evangelista entre os povos distantes;
3) Maria não fez grandes discursos, nem protestou em passeatas contra a opressão dos romanos;
4) Maria também não foi um escritora ou romancista de sucesso, nem mesmo depois da morte e ressurreição de Cristo.
Mas ela permitiu-se ser um instrumento da vontade de Deus, e em forma de canção, orou ao Senhor e disse:
A minha alma engrandece ao Senhor,e o meu espírito exulta (alegra-se) em Deus meu Salvador; porque atentou na condição humilde de sua serva... (Lc 1.46-48). Desde Então, todas as gerações a chamaram de bem-aventurada”.
Isto é ser especial! Isso é ser bela!
Em quem ou em que, temos nos alegrado nos últimos tempos? Em que, de fato, temos sido especiais para Deus? Na santidade dos nossos pensamentos? Nos lábios que entoam um cântico em