Maria não me mates, que sou tua mãe

1529 palavras 7 páginas
Resumo: No âmbito da unidade curricular de História da Cultura Portuguesa tomou-se como exemplo, uma das obras mais badaladas de Camilo castelo Branco, ”Maria! Não me mates, que sou tua mãe” que por ainda hoje se mostrar tão actual merece a devida atenção. Não obstante das circunstâncias em que o mesmo ocorreu, é possível compará-lo com os inúmeros crimes da mesma ordem, encontrando pontos comuns entre todos, que devem ser devidamente analisados, da mesma forma dos que os diferenciam.
Palavras-chave: filha, crime, mãe, pai, esfaqueada

Realizado por:

Alexandra Flores
Índice

Introdução

Camilo Castelo Branco nasceu na encarnação em Lisboa, em 1985, filho de família aristocrata, vindo a tornar-se não só um dos escritores mais marcantes da nossa literatura, mas também a desenvolver trabalhos como jornalista, cronista, poeta, crítico e historiador. Foi talvez a sua personalidade paciente e instável que o levou a ter uma vida repleta de conturbados acontecimentos, amores e desamores, que viria a terminar a 1 de Junho de 1890, em Vila Nova de Famalicão. Segundo Fialho de Almeida, a obra de Camilo demonstra como “ (...) a natureza é imortal, a sociedade um montão de paixões lascivas e grosseiras. O ser é improgressivo, e a humanidade pior, de século para século. É ver como os bons têm nos seus romances, constantemente um lugar de sacrifício. (…) Jamais em livros portugueses, se viu alma assim feroz e vingativa, interpretando o espetáculo do mundo e o frenesi das gentes, em sensações mais violentas, e em crises de escárnio mais esmagadoras”. Referindo-se diretamente à obra “Maria! Não me mates, que sou tua mãe”, um romance, um crime desumano, repleto de elementos melodramáticos, carregado de sarcasmo, sátira e crítica, transposto para novela e peças de teatro. Porém apesar das enriquecedoras obras que Camilo deixou à ainda quem considere que a sua imaginação foi limitada deixando a descoberto

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