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FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS de EDUCAÇÃO INFANTIL: reflexões sobre uma experiência

O texto Formação dos Profissionais de Educação Infantil: reflexões sobre uma experiência, da autora Vera Maria R. de Vasconcellos, trata de algumas reflexões com base em uma pesquisa feita pela Universidade Federal Fluminense (UFF) no sistema público municipal de Niterói, sobre a formação continuada dos profissionais da educação e da organização de uma política da educação infantil de qualidade. A referente pesquisa foi realizada a partir de oficinas, cursos de extensão anuais e atuação direta, ao longo de vários anos. Para se tornar um educador infantil, é necessário que se conheça mais sobre Educação e Desenvolvimento Infantil, entender a criança como sujeito social e de cultura, ao mesmo tempo em que vai se percebendo e se transformando num profissional mais apto para os embates e exigências do cotidiano. Foi realizado ainda na pesquisa a utilização de questionário, nos anos de 1996 a 1998, respondido pela grande maioria dos funcionários de cada unidade, que continham itens tais como: função, nível de escolaridade, processo de admissão, tempo de serviço, vínculo empregatício, carga horária diária de trabalho, faixa salarial. Em 1996, 98 profissionais responderam ao questionário, realizado em seis unidades de Educação infantil. Constatou-se que 27 dos profissionais tinham 3º grau completo, 21 com 3º grau incompleto, 24 com 2º grau completo, 6 com curso adicional, 7 com magistério, 11 com outros cursos de nível médio, 3 profissionais com 2º grau incompleto, 4 com 1º grau completo e ainda 19 com 1º grau incompleto. Apenas 19 ganham acima de 4 salários mínimos, 65 recebiam remuneração equivalente a 2 salário mínimos e 14 recebiam em média de 2 a 4 salários mínimos. Alguns eram concursados, outros admitidos por processos seletivos e outros por indicação. E no segundo momento da pesquisa, em 1998, 112 questionários foram respondidos em sete unidades