Maria de Lurdes Rodrigues - Educação em Portugal

Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
Sociologia, 2º Ano
Sociologia da Educação
João Andrade, aluno nº 212538

Maria de Lurdes Rodrigues diz que o ensino está completamente diferente e enfrenta hoje dos maiores desafios da sua história. Enquanto que antes a escola tinha a finalidade de alfabetizar, selecionar e educar as elites, atualmente enfrentam o desafio de levar todos os alunos a um nível de escolaridade obrigatória.
Isto representa um elevado número de alunos, o que causa uma grande heterogeneidade dentro das escolas relativamente à origem social, condições económicas e familiares, capacidades individuais, etc. Desta forma a desigualdade que caracteriza a sociedade passa a estar representada dentro da escola e é aqui que se encontra a grande dificuldade em garantir que todos aprendem e que prosseguem.
Nesta missão, Maria de Lurdes Rodrigues defende que as escolas não devem estar sozinhas. É necessário que todos os agentes em redor do aluno participem e assumam responsabilidade e que são necessárias políticas educativas mais inovadoras, mais interventivas e mais adequadas ao desafio que as escolas enfrentam.
Maria de Lurdes Rodrigues enuncia quatro planos de intervenção que enfatizam a formação de professores e o envolvimento das famílias.
Em primeiro lugar, no plano das convicções a ex-ministra da educação coloca diversas questões. Será que os agentes envolvidos partilham a convicção de que todos podem aprender? Acreditam que as matérias dos programas de ensino estão ao alcance de todos?
Este plano diz ser essencial responder a estas perguntas positivamente. A convicção de que se pode aprender e adquirir as competências básicas da cidadania é importante no sistema de ensino. Para tal são precisas medidas que promovem a propagação de uma confiança socialmente partilhada que com esforço por parte dos jovens, das famílias, da escola, todos podem aprender.
Um segundo plano, o do conhecimento pedagógico trata as maneiras mais adequadas