Maria antonieta
A menina cresceu no ambiente vienense, contemporânea do grande compositor clássico Mozart. Ela foi criada em um contexto católico austero e seu matrimônio, aos 14 anos, com o delfim francês Luís Augusto, detentor do trono francês, com o título de Luís XVI, foi planejado por sua mãe, com o objetivo de unir a dinastia dos Habsburgos com a dos Bourbons, golpeando definitivamente qualquer pretensão política da Prússia e da Inglaterra.
Ao chegar a Versalhes, enquanto Delfina, Maria Antonieta substitui grande parte de suas damas de companhia por jovens que primam pela elegância. Ela se deslumbra com corridas de cavalo, festas, vai a óperas, teatros, integra os bailes da corte. Muitas vezes o delfim a deixava sozinha com as amigas, não se importando muito com isso. Mas a futura rainha não fazia concessões apenas às futilidades, ela nutria profunda simpatia pela filosofia política, por história e literatura.
Enquanto Luís XVI, já no trono, tenta sanar a crise econômica que avassala o reino, através de mudanças fiscais e renovações na gestão da corte, atraindo para si a adversidade aristocrática, a agora rainha Maria Antonieta, paralelamente às suas atividades na corte, esforça-se para ter um filho, Finalmente, em 1781, nasce Maria Teresa Carlota, e a jovem mãe recebe de seu marido, como recompensa, o famoso Petit Trianon, um pequeno palácio localizado na região de Versalhes, o qual se torna seu recanto preferido, pois é circundado por um