O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise crítica dos capítulos 5 e 6 do livro “Teoria Lexical’’ da autora Margarida Basílio. Logo no começo do capítulo 5, Margarida coloca que são dois os processos mais gerais de formação de palavras (derivação e composição), se ela coloca mais gerais, é porque existem outros menos conhecidos e menos usados, mas ela não diz quais são. A escritora poderia ter colocado uma observação ressaltando que existem, além desses processos mais comuns, outros de uso restrito como: oniônimos, acrônimos e as amálgamas. Margarida começa então a explicar derivação. Ela é breve e ainda não é clara em algumas partes, exemplo: “À primeira vista, no entanto, poderíamos supor que a diferença se deve à questão da mudança ou não de classes de palavras, já que no primeiro caso temos a formação de substantivo a partir de verbos, enquanto no segundo temos a formação de substantivo a partir de substantivo.” “A suposição não corresponde à realidade, o que pode ser observado claramente pelo fato de termos sufixos de alto índice de produtividade formando palavras a partir de palavras da mesma classe. Alguns exemplos: o prefixo negativo des -: o sufixo – ista: os vários sufixos de expressão de grau: e assim por diante. ’’ A autora poderia ter esmiuçado mais o assunto, dividido em subtítulos derivação prefixal e sufixal, ter dado uma tabela com alguns prefixos e radicais latinos e gregos, assim como poderia ter falado mais dos sufixos aumentativos e diminutivos dando exemplos não só terminados em – ão ou – inho, mas também como no caso do aumentativo – ázio (copázio, gatázio); - uça (dentuça); - arra (bocarra) e diminutivo – ejo (lugarejo); - ino (pequenino): - isco (chuvisco). Agora ela fala sobre composição, deixa a desejar nos exemplos. Cita quatro sendo eles: substantivo + substantivo; substantivo + adjetivo; verbo + substantivo e verbo + verbo. Margarida ainda poderia ter colocado: substantivo + preposição (chapéu-de-sol); adjetivo +