Marcos para uma história do pensamento antropológico
O texto começa explicando a pré-história da Antropologia. Em pleno Renascimento, a exploração de outras terras levam os viajantes a descobrirem outros povos, de aparência e costumes diferentes, então surge a dúvida se estes seres descobertos também são seres humanos, se eles também tem alma. Somente dois séculos mais tarde a questão será resolvida, e nessa época surgem duas ideologias: a recusa do estranho, e o fascínio pelo estranho, onde alguns descriminam e outros defendem o modo de vida desses povos, os índios, até então conhecidos como selvagens.
Temos então, “a figura do mau selvagem e do bom civilizado” onde os europeus, julgando-se desenvolvidos em relação aos índios, se orgulhavam de ter implantado seus costumes na cultura indígena, afirmando que tudo que ensinaram aos índios valiam mais do que tudo que foi tomado deles e tratavam os índios (e também os negros) com grande preconceito, este comportamento é conhecido como Etnocentrismo, que é um conceito antropológico que ocorre quando um indivíduo ou um grupo de pessoas, que tem os mesmos hábitos e caráter social, discrimina outro, julgando-se melhor, seja pela sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, ou até mesmo por uma diferente forma de se vestir,isso acontece porque o observador olha para o outro querendo ver a si mesmo, não respeitando as diferenças.
Por outro lado, existia quem defendesse “a figura do bom selvagem e do mau civilizado” pessoas que ao invés de colocá-los abaixo de animais, respeitavam sua cultura, os achavam bonitos e bons, indicavam que os índios viviam melhor que os europeus, por não dependerem de dinheiro, e terem uma vida natural e livre. Nessa época, os índios viraram moda, estavam presentes na filosofia, na literatura e até em peças de