Marcha para o oeste
Após a Guerra da Secessão, os Estados Unidos entraram numa fase de nítido progresso em todos os setores, particularmente no que diz respeito à sua economia. Este fenômeno, talvez um dos mais prodigiosos da história daquele país, só foi possível graças ao processo a que se deu o nome de "conquista do Oeste", o qual se fez à custa dos territórios índios, que foram sendo ocupados por colonos e soldados e, rapidamente, rasgados pelo caminho de ferro. O comboio, sucessor das caravanas, possibilitará o estabelecimento de grandes explorações agrícolas e ganadeiras e das indústrias mais rentáveis. Os ancestrais ocupantes destas terras não puderam resistir ao avanço do "homem branco", do "cara pálida", e a sua resistência foi inglória.
A expansão territorial dos Estados Unidos da América, no Faroeste, no decurso do século XIX, colidiu, de facto, com os interesses das populações americanas nativas. As populações índias que habitavam na parte norte do continente americano foram confrontadas com a forte oposição dos colonos de origem europeia instalados na ex-colónia britânica.
A "confederação Sioux", um dos grupos populacionais de nativos americanos, foi severamente atingida por esta vaga expansionista. Estes povos, da família etno-linguística Siouan, chamados Nadouessioux pelos franceses e mais tarde Sioux pelos colonos, autointitulados Lakota ou Dakota, reuniam sete povos, que vieram a subdividir-se depois em três: dois de povos agricultores sedentários, os Santee e os Nakota, e um de caçadores, Bufaloteton.
No século XVII, os Sioux do Minnesota viviam da caça de animais, da criação de gado e do arroz selvagem, e encontravam-se cercados por povos inimigos como os Ojibwa, que os arrastou para as planícies de Búfalos nas Grandes Planícies. Aqui tornaram-se caçadores e atingiram grande prosperidade.
Por volta de 1750, contavam-se cerca de 30 mil homens, estabelecidos no coração das Grandes Planícies. Dominaram esta vasta região até ao século seguinte.