Marcha para o oeste
Depois de vencerem a guerra pela independência contra a Inglaterra, os estadunidenses elegeram George Washington como seu primeiro presidente (1789-1797). O presidente Washington empenhou-se em apoiar a agricultura e a indústria, abaladas pelos longos anos de guerra, e incentivou também a conquistado Oeste, ou seja, a expansão territorial para além dos montes Apalaches. A Marcha para o Oeste foi motivada pela crença no destino manifesto – ideia segundo a qual os norte-americanos haviam sido escolhidos por Deus para expandir-se pelas terras do continente americano, levando consigo a civilização –, pela busca de terras férteis e pelo crescimento da população norte-americana. Entre 1820 e1930, cerca de 62 bilhões de europeus deixaram seu país de origem; desses, perto de 42 milhões foram para os Estados Unidos. Nativos e imigrantes iniciaram a Marcha para o Oeste (do litoral para ointerior dos Estados Unidos) em pequenos navios pelos rios Mississippi e Missouri, ou em carroças. O grande incentivo à Marcha para o Oeste se deu com a Lei de Terras (Homestead Act), de 1862, pela qual o governo cedia, por apenas dez dólares, um lote de terra no Oeste a quem se dispusesse a cultivá-lo; para as pessoas em geral essa lei significou uma verdadeira reforma agrária, pois ampliou onúmero de pequenos e médios proprietários fazendo aumentar a oferta de alimentos a preços baixos e incentivando, assim, o desenvolvimento do país.
A expansão territorial norte-americana se fez por grandes fatores:
- Terras tomadas dos índios: As maiores vítimas da marcha para o Oeste foram os indígenas. Estes encontravam-se em estágios de pouco desenvolvimento, e eram comparados aos astecas, maias e incas, daí sua dificuldade para resistir ao domínio e força dos brancos europeus. Os norte-americanos acreditavam que, além de serem