Marcação a mercado
1- Certificar-se que todos saibam qual o potencial efeito da não marcação a mercado em fundos de investimentos
A marcação a mercado é a contabilização de títulos pelo valor que o mesmo seria negociado no mercado e serve para estimar o valor que realmente um titulo venha a ter, foi instituída no Brasil em 2002, a ausência da marcação a mercado (MaM) poderia permitir a transferência de riquezas entres os agente econômicos, e ainda poderia trazer incertezas ao investidor nesse caso pode-se exemplificar da seguinte forma imagine que você tem um dinheiro investido e quando decide resgatá-lo tem a surpresa de que seu fundo está zerado, devido perdas, potencializando uma queda abrupta da liquidez desse fundo. Gerando desconfiança por parte do investidor.
2- Formular as alternativas para o curso de ação de cada uma das empresa
As duas empresas se deparam com a possibilidade de não marcar a mercado dentro da lei até o dia 30 de junho de 2002, podendo tornar seus fundos mais atrativos para os investidores, porém a STAM já praticava a marcação a mercado antes mesmo da determinação do Banco Central, mas observava-se que a rentabilidade da STAM ficava bem abaixo de seus concorrentes remunerando seus investidores, como o exemplo dado em fevereiro de 2002, em 98,5% do CDI enquanto a KCAM remunerava em 101,97% do CDI no mesmo período. A KCAM não marcava a mercado nem mesmo os títulos mais líquidos e via a possibilidade de uma brecha na legislação permitir que sua contabilização fosse feita através da “curva do papel” onde o preço do titulo não era contabilizado pelo preço de venda à vista e sim o preço em determinado período.
Ao que tudo indica a KCAM continuaria a trabalhar de forma arriscada já que manter tal forma de contabilização com o papel se deteriorando a cada dia devido à instabilidade política e econômica poderia aumentar a volatilidade dos fundos gerando um rombo no fundo e quem pagaria a conta seria os cotistas