marca passo provisorio
É muito importante o acompanhamento rigoroso destes pacientes, considerando que podem ocorrer complicações com facilidade, principalmente devidas à movimentação excessiva ou manuseio inadequado do marcapasso e do cabo-eletrodo.
A condição da bateria deve ser verificada pelo menos duas vezes ao dia, assim como os limiares de comando e sensibilidade, mantendo-se margens de segurança adequadas.
O curativo no local de implante deve ser diário evitando-se dessa forma infecção ao nível do cabo-eletrodo, reduzindo-se também a possibilidade de trombose, ou mesmo permitindo o diagnóstico precoce de tais complicações.
O paciente deverá permanecer em repouso relativo tendo-se o cuidado de fixar adequadamente o gerador próximo ao local de implante do cabo-eletrodo. A monitoração eletrocardiográfica contínua ou frequente é fundamental para diagnóstico precoce de complicações, sendo indispensável na avaliação dos limiares de comando e sensibilidade.
Com os referidos cuidados, facilmente é possível manter um marca-passo cardíaco provisório normo-funcionante por períodos de dez a vinte dias, tempo suficientemente longo para se definir a situação do paciente, retirando-se o marcapasso ou indicando-se o implante de sistema definitivo. .
TÉCNICAS DE IMPLANTE
Usualmente o marcapasso cardíaco provisório é implantado por via endovenosa3. As vias de acesso mais frequentes sâo:
1. veias subclávias; 2. veias basílicas ou braquiais; 3. veias jugulares externas; 4. veias femorais; 5. veias jugulares internas e; 6. veias safenas.
Deve-se optar pela via de acesso com a qual tenhamos maior familiaridade, por punção ou dissecção. O material normalmente necessário para o procedimento é o seguinte:
1. Cabos-eletrocos bipolares; 2. Gerador de pulsos provisório (bateria previamente testada); 3. Introdutor compatível com o cabo-eletrodo utilizado ou material cirúrgico para dissecção