Maquiavel
O Estado, para Maquiavel, não tem mais função de assegurar a felicidade e a virtude. Para Maquiavel o Estado passa a ter suas próprias características, faz política, segue sua técnica e suas próprias leis.
Maquiavel, em relação ao poder, foi possível observar que, trata as formas pelas quais o homem deve chegar ao poder de maneira calculista, de modo a se preocupar basicamente com a manutenção e permanência no poder, indicando a virtù e da fortuna como principais meios de alcançá-lo, tratando do tema para os governantes, motivado pelo seu próprio sonho de ter uma Itália unificada, ele também oferece subsídios para que o povo conheça a natureza dos seus governantes e a partir disso, se defenda das suas atitudes.
Para Maquiavel, a sua concepção de história era cíclica e os governos sempre se degeneravam: da monarquia à tirania, desta à oligarquia e à aristocracia, que recaíam na democracia que, enfim, só terá solução com um ditador. Isso acontece porque os seres humanos têm uma essência universal: é o desejo de poder e os vícios a que são acometidos os homens que fazem com que o governo se degenere.
Por isso, Maquiavel lança mão de dois conceitos chaves: virtu e fortuna. Este diz respeito à grande maioria dos homens, é a sorte, o destino a que estão determinados; e aquele é a excelência que poucos homens têm de previsão, capazes de fazê-los manter o poder máximo possível e para isso podem matar, roubar, mentir, sem nenhum escrúpulo.
Diante disto denota-se a importância para a evolução histórica do Estado em se tratando de poder, tanto para os que governam quanto para os que são governados, nos