Maquiavel
R.: Desde o início do século XV, em certas regiões da Europa, as antigas cidades do Império Romano e as novas cidades surgidas dos burgos medievais entram em desenvolvimento do econômico social. Grandes rotas comerciais tornam poderosas as corporações e as famílias de comerciantes, enquanto o poderio agrário dos barões começa a diminuir. As cidades estão iniciando o que viria a ser conhecido como capitalismo comercial ou mercantil. As lutas econômicas da burguesia nascente contra a pobreza feudal prosseguem na forma de reivindicações políticas: as cidades desejam independência em face de barões, reis, papas e imperadores. Na Itália, a redescoberta das obras de pensadores, artistas e técnicos da cultura greco-romana, particularmente das antigas teorias políticas, suscitam um ideal político novo.
2- Que foi o renascimento?
R.: Foi um período no qual se esperava fazer renascer o pensamento, as artes, a ética, as técnicas e a politica que haviam sido desenvolvidas antes que o saber tivesse sido considerado privilégio da Igreja e dos teólogos houvessem adquirido autoridade para decidir o que poderia e o que não poderia ser pensado, dito e feito. Filósofos, historiadores, poetas, dramaturgos, retóricos, matemáticos, astrônomos, médicos, biólogos, arquitetos, pintores, músicos, todos os autores antigos começam a ter suas obras redescobertas e interpretadas, seus textos passam a ser traduzidos, lidos, comentados e aplicados.
3- Que revelação havia entre as ideias surgidas no Renascimento e na Antiguidade greco-romana?
R.: No Renascimento, Esparta, Atenas e Roma são tomadas como exemplos da liberdade republicana. Imitá-las e voltar a valorizar a política como expressão mais alta da capacidade humana e erguer a vita activa contra o ideal da vita contemplativa, valorizado pela Igreja, isto é, a vida