Maquiavel

O príncipe
Usa como cenário a Itália, durante o Renascimento, fragmentada politicamente – repúblicas, principados e condados – e disputada por facções.
Demais regiões da Europa – centralização política – formação dos Estados nacionais, como França, Inglaterra, Portugal e Espanha.
Referência na época do absolutismo monárquico - suas ideias justificavam o exercício de práticas políticas autoritárias.
Devido à corrupção generalizada na Itália, afirmou ser necessário um governo centralizado de um príncipe forte para impor ao Estado a restauração da virtude cívica perdida. O príncipe deve contar com duas forças
FORTUNA
Instável e não se pode ser dependente dela para tudo; pode ser conquistada pela força.
“Estou convencido de que é melhor ser impetuoso do que circunspecto, porque a fortuna é mulher e, para dominá-la, é preciso bater-lhe e contrariá-la.”
VIRTUDE
Uma série de práticas para a manutenção do poder e, é a capacidade de vencer a instabilidade da fortuna.
O governante não precisa SER bom, mas PARECER bom!
Pratica derivada da prudência.
A prudência é necessária para todo governante se manter no poder. É a prudência que leva o príncipe a não ser obrigado a respeitar a palavra dada – quando não significar um empecilho aos seus objetivos.
Usar a força sempre que necessária
“É muito mais seguro ser temido que amado.”
Sua originalidade está em romper com a ideia de que princípios éticos deveriam prevalecer na política, limitando-se a descrever a prática da política como ela realmente é. Diferente de pensadores anteriores, que viam o governante virtuoso como aquele capaz de promover o bem comum a partir de sua sabedoria ou elevação espiritual, em Maquiavel a virtude deixa de ser elevação espiritual ou moral e passa a ser um instrumento ou um conjunto de qualidades nas mãos de político habilidoso. III e II1,3

O PRÍNCIPE X DISCURSOS SOBRE A PRIMEIRA DÉCADA DE TITO LÍVIO
No séc. XVIII o pensador francês Jean Jacques Rousseau releu a obra de Maquiavel