Maquiavel
Faculdade de Ciências e Letras
Campus de Araraquara – SP
Daniela Vieira de Fiori
Júlia Alves Valadares
Vinícius Santana Carneiro
Maquiavel e o “homem do Renascimento” no momento de emergência da era moderna
ARARAQUARA – SP
2013
1) Como Nicolau Maquiavel nos apresenta o poder político na emergência do Estado Moderno?
Segundo Nicolau Maquiavel, na emergência do Estado Moderno o poder político apresenta diversas características, dentre elas podemos destacar: o Estado forte, o qual deve ser laico, separando o poder divino do poder político; ser soberano e absoluto, ou seja, manter em suas mãos o poder supremo delimitando a si todas as decisões políticas, econômicas e sociais; uma política humanizada, a qual não deve apresentar aspectos religiosos, nem aspectos naturais, mas sim ditadas, organizadas e executadas pelos homens; separação de valores, a política não pode se misturar com a moral, tão pouco com a ética, tornando-se então não influenciável, tudo isso em meio à ascensão do capitalismo. O mercantilismo está em desenvolvimento perante as nações, a busca pela riqueza faz com que haja desníveis entre os países gerando conflitos e ocasionando a mudança constante nos cenários políticos dos mesmos. O Estado, assim, adquire o direito de agir e tomar decisões visando o melhor para seu povo, sua nação, Maquiavel nos da a ideia de que somente com a ordem poderemos alcançar um progresso desejado, e, para isso, o Estado pode usar da força e de outras ferramentas independentes dos resultados que tais ações causariam. E, ainda, afirma que o poder político é cíclico, que se renovam, ou seja, as organizações políticas se fundam, se desenvolvem, persistem e decaem. Na mesma linha de pensamento conclui que os homens são egoístas e ambiciosos, e só recuam da pratica do mal quando coagidos pela força da lei, consequentemente rompendo com o modo cristão