Maquiavel
Fortuna
. A esfera de ação que Deus não quer tomar para si, e deixa aos homens, é a ação política causal, não ilusória. É claro que vê a liberdade do homem longe de ser absoluta, já que a
Fortuna
é imensamente poderosa e pode ser “árbitra de metade de nossas ações”. Mas insiste em supor que se o destino estaria inteiramente nas mãos da diva cruel seria anular o livre-arbítrio do ser humano. Retornando a temática dos principados, este agora são diferenciados pela forma que foram conquistados, contrastando, "Os principados conquistados com as próprias armas e qualidades pessoais". Enfim, tem-se os principados civil e eclesiástico; O qual um cidadão comum torna-se príncipe por amor e favor do seus compatrícios segundo Maquiavel "...se chega a este principado graças ao favor do povo ou dos nobres".
Fazendo necessário conquistar a simpatia confiança dessa etnia, sendo assim os levará príncipe a seus reais objetivos poder Maquiavel retrata que "... somente os principados são seguros e felizes, devido as condições que somente domínio religioso oferece a estes príncipes, Estados e súditos: desta maneira os príncipes detêm o Estado, mesmo não sendo governados, não os defendem pois há risco de se perder o poder, e os súditos por sua vez não pensam numa ruptura com seu príncipe. Destas explicações destes principados, o autor discorre a respeito da forma "como medir forças a todos os principados, a ponto que ajuda a partir do momento a força de um príncipe e tão grande a ponto