Maquiavel e o Estado Moderno
Aluno(a): Alessandro Zanard Lopes Ferreira Sthéfany Thays G. S. de Oliveira
Professora: Caroline Soares
Disciplina: Sociologia
Turma: Química – 2012
Maquiavel, o Estado moderno e os Estados ocidentais. Maquiavel contribuiu de forma contundente como entendemos o Estado moderno. Isso se deve a vários fatos, mas principalmente por dois motivos: Maquiavel rompeu com uma concepção medieval, que liga o Estado à religião. Ou seja, na concepção medieval de Estado, este seria apenas uma preparação dos homens para o “reino dos céus”. Maquiavel rompe com essa concepção, desligando a moral do Estado da moral teocêntrica, formulando que para um governo existir e ser vitorioso, seu governante, na figura do príncipe, deve usar até os métodos mais desleais, como a mentira, a violência e a hipocrisia. O outro motivo é porque Maquiavel expõe que a moral política não é a mesma que a moral social. No entanto, o povo espera que o príncipe siga rigorosamente os princípios da moral social, como a lealdade, a honestidade, compaixão etc. Desta forma, o príncipe tem de ser hipócrita: deve aparentar para a opinião pública todas essas qualidades, mas deve ser implacável e astuto durante seu governo, de forma que, às vezes, o mal (apesar do julgamento de valor aqui presente) deve ser usado para promover o bem. Assim, Maquiavel não faz julgamentos morais em suas obras, mas sim mostra como um governante político deve ser perante a política e o Estado.
Deste ponto de vista, a influência de Maquiavel sobre os Estados modernos é enorme. Maquiavel é um marco para entender a política como uma instância autônoma e, por conseguinte, ser possível a análise da outra face do Estado. Assim, o príncipe no estado moderno pode ser expresso por meio de duas metáforas: a do centauro, e a do leão e da raposa. No primeiro, as leis correspondem ao lado humano e a força ao lado fera. No segundo, representando o lado fera, o leão é a força brutal e a raposa é