Mapa de risco
1. INTRODUÇÃO
Para entender a importância desta representação gráfica iniciaremos com a razão que levou a criação do mapa de risco.
Na década de 70, com o aumento do parque industrial no Brasil, o número de acidentes caracterizados como acidentes do trabalho cresceu muito. A partir desse aumento criaram-se normas e procedimentos, além de que, tornou-se obrigatória a presença de profissionais especializados na área de saúde e segurança ocupacional dentro de uma empresa.
O Brasil chegou a ter 10% de seus trabalhadores acidentados nos anos de 1975 e 1976. O que indicava que mesmo tendo sido adotadas medidas, elas possivelmente não foram efetivas.
Criam-se então outros tipos de soluções, como o Mapa de Risco, uma representação gráfica, que envolve e extrai informações tanto dos próprios empresários, como também de seus empregados com o objetivo e foco comum, a redução dos números de acidentes do trabalho.
2. IMPLANTAÇÃO DO MAPA DE RISCOS:
Conforme a Portaria nº 05, de 17 de agosto de 1992, do Ministério do Trabalho e Emprego, a elaboração do Mapa de Riscos é obrigatória para empresas com grau de risco e número de empregados que exijam a constituição de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
Considerado uma das primeiras medidas não paternalistas nesta área,o Mapa de Risco é um modelo participativo dotado de soluções práticas. Representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho, mesmo que neste local não haja processo produtivo.
QUAL A POSSÍVEL ORIGEM DESSES FATORES?
A origem desses fatores pode ser em diversos elementos do processo de trabalho como:
Materiais
Equipamentos
Instalações
Suprimentos
Espaços de trabalho
E ou também a forma de organização do trabalho:
Arranjo físico
Ritmo de trabalho
Método de trabalho
Postura de trabalho
Jornada de trabalho
Turnos de