Mapa Conceitual
Libâneo destaca a gestão participativa através da intervenção da comunidade escolar (profissionais da educação/ alunos/ pais), articulando dois princípios entre si, um de caráter interno de autonomia escolar, envolvendo professores e alunos numa prática formativa de organização curricular pedagógica e o outro de caráter externo, em que pais e alunos participam de forma institucional da tomada de decisões.
É possível perceber através do vídeo, que a gestão democrática nas escolas atuais ainda é uma utopia, uma vez que o diretor continua na posição de autoridade máxima e os alunos não participam das decisões, há uma hierarquia e os saberes dos alunos não são respeitados e valorizados, a gestão é fomentada por uma tomada de decisões autoritária, justificada pela imposição de regras fruto da insegurança de um processo ainda em construção, o que possibilita a percepção de um modelo escolar tradicional e retrógrado, o que o diferencia da proposta teórica em discussão.
O professor da escola B acredita na possibilidade de desenvolvimento da gestão participativa na escola, e na necessidade de envolvimento da escola na promoção da democratização das opiniões, ao contrário do professor da escola P, que entende a dependência de vários segmentos para efetivação de tal gestão. O diretor por sua vez, coloca a gestão participativa como um processo inseguro, uma vez que se encontra em construção.
Por isso, Libâneo destaca o papel do diretor como articulador, num projeto que todos os segmentos devem estar envolvidos na tomada de decisões, em que o mesmo se responsabiliza e supervisiona a formulação de um plano ou projeto pedagógico numa reunião com a comunidade escolar. A organização democrática não se refere apenas a uma gestão, mas a gestão de participação que envolve alguns objetivos referentes a qualidade do ensino e da aprendizagem, buscando resultados nas ações pedagógicas e administrativas.
Dessa