Mapa conceitual
Sociedade Global, Sociedade do Conhecimento, Desenvolvimento, Estratégia, Ensino, Investigação, Extensão Universitária, Universidade.
RESUMO
No contexto escolar, o processo avaliativo é um dos desafios encontrados pelos professores e pelos alunos. As razões são diversas, mas geralmente estão vinculadas ao seu exercício em perspectiva classificatória, em detrimento da formativa, que subsidia e orienta intervenções oportunas e adequadas às dificuldades de aprendizagem. Todavia, como promover uma avaliação capaz de envolver os professores na otimização do ensino e, principalmente, o aluno na superação das próprias dificuldades de aprendizagem? Seriam os mapas conceituais uma das possibilidades? Os mapas conceituais, utilizados como ferramenta avaliativa favorecem a autorregulação? Como os alunos valem-se dosmapas para localizar dificuldades e recompor o processo de aprendizagem? Responder aos questionamentos orientou na proposição do objetivo geral: compreender como o mapa conceitual configura-se, de fato, uma ferramenta para a efetivação de uma avaliação formativa, favorecendo a autorregulação da aprendizagem pelos educandos. A aprendizagem significativa e os mapas conceituais foram escrutinados sob a égide cognitivista, enquanto a avaliação formativa foi analisada e compreendida na perspectiva francófona – que enfatiza a regulação em detrimento da remediação. A pesquisa promoveu uma abordagem qualitativa da realidade, valendo-se da estratégia do estudo de caso educativo.
Participaram do estudo 32 alunos de uma 7ª série do Ensino Fundamental II, de uma escola estadual do Norte do Paraná. A coleta de dados decorreu de análise documental, observação da realidade e entrevista semiestruturada. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo clássica, favorecendo a emersão das unidades de análise. O estudo permitiu constatar que o mapa conceitual favoreceu aos alunos a autorregularem sua aprendizagem, pois lhes facultou perceberem as dificuldades