MANUTENÇÃO O E PRESERVAÇÃO DE ACERVO FOTOGRÁFICO DIGITAL 2

MANUTENÇÃO E PRESERVAÇÃO DE ACERVO FOTOGRÁFICO DIGITAL: ARQUIVO PRIVADO DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PARQUE DOS IPÊS I
Sérgio Fredrich Rodrigues
Universidade Federal da Paraíba – Curso de Arquivologia 6º Período

Na última década passamos a conviver com um produto proveniente dos avanços tecnológicos, a fotografia digital. As pessoas e as instituições, sejam públicas ou privadas, produzem e registram cada vez mais os momentos, os acontecimentos que servirão de referência biográfica, como registro de suas vidas e da forma de guardarem sua história, de manterem vivas as memórias de uma vida. No Condomínio dos Ipês I, localizado na cidade de João Pessoa – PB, o acompanhamento das obras de infra-estrutura, consertos e problemas ocorridos nas dependências do condomínio, e dos eventos comemorativos foi sendo registrado desde o ano de 2001, em câmeras analógicas e o resultado desses registros, as fotografias, guardadas sem qualquer procedimento técnico. No último quinquênio, esses acontecimentos e obras passaram a ser registradas no sistema digital, e, encontram-se atualmente acondicionadas em CD’s. Dessa forma, a evolução desse condomínio foi registrada, parte no suporte de papel fotográfico, e parte no meio virtual. No segundo caso, em um arquivo digital composto de combinações binárias de “0” e “1”. Frequentemente nos deparamos com debates que nos faz indagar sobre o suporte que é mais seguro para a preservação das fotografias, o sistema analógico no suporte de papel fotográfico ou o digital? Qual destas tecnologias possibilita eternizar as lembranças? Por quanto tempo as fotografias podem ser preservadas nestes suportes? São indagações que demandam diversas respostas sustentadas por diversos instrumentos de técnica e método nos sistemas digital e analógico, para possibilitar a guarda prolongada dessas imagens. Possamai (2008) nos faz refletir sobre os aspectos simbólicos das imagens quando afirma: “as imagens visuais são portadoras daqueles elementos que se