A restrutura o produtiva intensificou
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1 Introdução A família contemporânea tem passado por transformações e tem se organizando e reorganizado de novas maneiras. Nas novas organizações familiares, os papeis são constantemente reavaliados, na tentativa de conseguir uma adaptação do homem ao seu meio. Estudiosos dissertam sobre o processo de evolução da sociedade, de seus modos de trabalho e o crescimento de cada indivíduo nesse quadro, homens e mulheres com funções e importâncias distintas em determinado momento da história. Buscar entender os membros da família nesse contexto será sempre o objetivo dos seres humanos.
2 Desenvolvimento
A restruturação produtiva intensificou-se na região metropolitana de São Paulo (RMSP) a partir de 1990 e teve por principais consequências, ate 1994, o aumento do desemprego, a precarização das relações de trabalho, mudanças na inserção dos diferentes componentes da família no mercado de trabalho e deteorização da renda familiar. A não expansão das oportunidades de trabalho levou a para enfrenta esse momento de desemprego dos principais mantedores das famílias, ocorressem rearranjos familiares de inserção no mercado de trabalho que se diferenciam segundo os tipos de famílias construído com base em sua estruturação e momentos o ciclo vital familiar. Um dos temas privilegiados neste estudo são as alterações na relação família – trabalho relacionadas as transformações das atividades econômicas e a possível influência destas na mudanças das relações hierárquicas na família. A crescente precarização das relações de trabalho, a deteorização da renda familiar- interrompida no período inicial do plano de estabilização econômica (1995) e retornou em 1998 – e a acentuação, desde meados de 1997, das já elevadas taxas de desemprego vem reforçar as indagações de Bruno Lautier (1994-1995) a cerca dos limites da atuação da família “como um amortecedor da crise”. A questão levantada por Lautier, e que merece a atenção, é saber-se, e a partir de que momento, a família, como