Manuel de sousa coutinho

MANUEL DE SOUSA COUTINHO

Manuel de Sousa Coutinho é uma personagem plana, é na quase totalidade da obra uma personagem clássica, havendo pequenas partes que mostra um lado romântico, resumidamente, podemos dizer que embora apaixonadíssimo por Madalena e extremamente nacionalista, Manuel consegue manter uma frieza de espírito notável.
Como Telmo já dizia, no ato I cena 2, Manuel de Sousa Coutinho era um fidalgo de tanto primor e de tão boa linhagem como os que se têm por melhores neste reino, enfim, um bom português e, por fim, nobre cavaleiro de Malta, esta informação é nos dada no Ato UM cena QUATRO.
Manuel Coutinho é conhecido pela sua racionalidade, a melhor frase que caracteriza esta qualidade é quando ele diz e passo a citar: ““ Deus entregou tudo à nossa razão, menos os segredos de sua natureza inefável, os de seu amor, e de sua justiça e misericórdia para connosco. Esses são os pontos sublimes e incompreensíveis da nossa fé! Esses crêem-se; tudo o mais examina-se.” É uma personagem corajosa, forte e decidida podemos ver estes traços, quando pegou fogo ao próprio palácio com o objetivo de impedir a hospedagem dos reis de Espanha e também nas frases “hei de lhes dar uma lição” e “ não hei-de sofrer esta afronta”, respetivamente, encontradas no ato 1 cena 7 e 8 que na minha opinião são umas das cenas mais importantes, uma vez que aqui Manuel de Sousa Coutinho mostra aqui a sua faceta antagónica, ou seja, contraditória, dado que se revela dominado pela razão exibindo-se insensível aos pressentimentos fatais de Madalena, dizendo mesmo “ nunca pensei que tivesses a fraqueza de acreditar em agouros”, mas por outro lado apresenta-se uma personagem que em certas partes da obra é dominada por certos sentimentos, nomeadamente, o sentimento patriota e liberal que o leva a incendiar a sua própria casa, cujo ato mostra que ele é uma pessoa que não olha a termos, que leva os seus ideais muito a sério e que tem grande espírito de sacrifício

É um homem que não