Patriotismo de Manuel Sousa Coutinho
Patriotismo é o sentimento de amor e devoção à pátria, aos seus símbolos (bandeira, hino, brasão). Através de atitudes de devoção para com a sua pátria, pode-se identificar um patriota.
Muitas vezes, o nacionalismo é utilizado como seu sinónimo.
Manuel de Sousa Coutinho
Manuel de Sousa Coutinho (conhecido pelo nome eclesiástico de Frei Luís de Sousa) foi um sacerdote católico e escritor português. Filho de Lopo de Sousa Coutinho e de D. Maria de Noronha, nasceu em Santarém no ano de 1555.
Por volta de 1583 casa com D. Madalena de Vilhena, viúva de D. João de Portugal desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir. Do casamento de D. Madalena com D. Manuel de Sousa Coutinho nasceu D. Maria de Vilhena. A partir de 1590 a família vai viver para Almada, onde Manuel de Sousa Coutinho passa a desempenhar diversos cargos, em 1599 é nomeado capitão-mor de Almada com o posto de coronel.
No ano de 1600, Lisboa encontrava-se assolada pela peste e os governadores do reino quiseram instalar-se em Almada, em sua casa, Inserida num momento em que Portugal estava sob domínio espanhol e sofria dos conflitos entre este país com a Inglaterra, mas D. Manuel sentindo-se ofendido e para impedir tal violência lançou-lhe fogo, denotando um expoente maior que simboliza a luta por uma consciência de liberdade e amor à pátria. Assim, conclui-se que devido a tal acto, ele é considerado um patriota,
Parte para Espanha, evitando assim dissabores e passados um ou dois anos volta a Portugal devido às saudades que já tinha de sua mulher e de sua filha.
Faleceu em Lisboa no ano de 1632.
Excertos que mostram o patriotismo de D. Manuel
Jorge - “(…)e aqui está o que me mandaram dizer em muito segredo de Lisboa – dizem que querem vir para esta casa, e pôr aqui aposentadoria.” – Cena V, acto primeiro.
Manuel - “(…)É preciso sair já desta casa, madalena.” – Cena VII, acto primeiro.
Manuel – “Para a única parte para onde podemos ir: a casa não é minha… mas é tua,