Manuel bandeira
Neste trabalho relata sobre o Teatro: o renascimento do gênero, onde durante a Segunda Guerra Mundial, profissionais do teatro estrangeiro chegaram ao Brasil, para renascer o teatro.
Teatro: Renascimento do Gênero A origem do teatro pode ser remontada desde as primeiras sociedades primitivas, em que acreditava-se no uso de danças imitativas como propiciadores de poderes sobrenaturais que controlavam todos os fatos necessários à sobrevivência (fertilidade da terra, casa, sucesso nas batalhas etc), ainda possuindo também caráter de exorcização dos maus espíritos. Portanto, o teatro em suas origens possuía um caráter ritualístico. No Brasil, o teatro tem sua origem com as representações de catequização dos índios. As peças eram escritas com intenções didáticas, procurando sempre encontrar meios de traduzir a crença cristã para a cultura indígena. Uma origem do teatro no Brasil se deveu à Companhia de Jesus, ordem que se encarregou da expansão da crença pelos países colonizados. Os autores do teatro nesse período foram o Padre José de Anchieta e o Padre Antônio Vieira. As representações eram realizadas com grande carga dramática e com alguns efeitos cênicos, para a maior efetividade da lição de religiosidade que as representações cênicas procuravam inculcar nas mentes aborígines. O teatro é o gênero menos desenvolvido ao longo do período modernista.
Destacam-se também alguns autores brasileiros neste renascimento teatral: Nelson Rodrigues (A mulher sem pecado, 1939), Jorge Andrade (Pedreira das Almas, 1958), Chico Buarque (Calabar, 1973) e Ariano Suassuna (Auto da Compadecida, 1959). Um exemplo é a obra o Auto da Compadecida, a peça retoma com diálogos simples e vivos, o famoso “jeitinho brasileiro”.
Abordando temas universais como a avareza humana e suas amargas conseqüências, por meio de personagens populares,