Manuel Bandeira
Manuel Bandeira é um poeta reconhecido na literatura nacional, fez parte do modernismo brasileiro. Uma de suas poesias, inclusive, foi declamada na Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. “Os Sapos” apresenta uma crítica ao parnasianismo, movimento literário que caracterizou os primeiros escritos de Bandeira.
O escritor sofreu com a tuberculose por muitos anos de sua vida, apresentando o sofrimento e a angústia da doença em várias obras literárias. Como sua criação foi extensa, Bandeira passa por períodos distintos e retrata nos poemas tempos de nostalgia, de busca por alegria para viver e de solidão.
BIOGRAFIA
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife, em 19 de abril de 1886.
Em 1890 a família se muda para o Rio de Janeiro > Santos - SP > Rio de Janeiro. Em 1892 a família volta para Pernambuco.
Em 1903 a família se muda para São Paulo onde Bandeira se matricula na Escola Politécnica, pretendendo tornar-se arquiteto.
No final do ano de 1904, o autor fica sabendo que está tuberculoso, abandona suas atividades e volta para o Rio de Janeiro. Em busca de melhores climas para sua saúde, passa temporadas em diversas cidades.
A fim de se tratar na Suíça, embarca em junho de 1913 para a Europa. No sanatório conhece Paul Éluard. Em contato com Éluard, Manuel Bandeira ficou sabendo sobre as inovações artísticas que aconteciam na Europa e as possibilidades do verso livre na poesia.
OBS: Os versos livres são versos sem regras, sem critérios predefinidos de métrica ou rima.
Em virtude da eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, volta ao Brasil em outubro, no Rio de Janeiro.
Em 1916 falece sua mãe, Francelina Ribeiro de Souza Bandeira.
Em 1917 publicou seu primeiro livro de versos, “Cinza das Horas”. Mas devido à influência simbolista, esta obra não teve grande destaque.
O autor perde a irmã, Maria Cândida de Souza Bandeira em 1918. Desde o início da doença do irmão, Maria havia sido uma dedicada enfermeira.
Em 1919, Manuel publica seu