Manteiga
Histórico A manteiga não é uma invenção recente, tem cerca de 3000 mil anos, sendo o primeiro registo que se conhece deste produto datado de 1750 AC, porém os romanos e gregos não a utilizavam na alimentação, mas sim, como unguento ou medicamento de uso externo. Como alimento, seu uso teve início, provavelmente, na Noruega, durante o século VII, de onde passou para outras regiões do norte da Europa. Ao longo de todos esses anos o seu fabrico sofreu grandes transformações, deixando de ser um produto artesanal. Esta evolução, longe de diminuir as qualidades da manteiga, contribuiu essencialmente para a sua qualidade, nomeadamente através da introdução de normas de higiene. No Brasil, a manteiga importada vinha de Portugal no início do século XIX e, segundo os historiadores, toda ela era inglesa, vermelha, salgada e rançosa, sendo necessária a sua lavagem antes de ser consumida. Hoje a fabricação de manteiga passou das tradicionais quintas às indústrias de lacticínios, onde é fabricado um produto de qualidade superior, como a manteiga tipo extra, proveniente do creme (nata) pasteurizado. Definição e composição De acordo com a Portaria n° 146, “com o nome de manteiga entende-se o produto gorduroso obtido exclusivamente pelo batimento e malhagem, com ou sem modificação biológica do creme pasteurizado derivado exclusivamente do leite de vaca, por processos tecnologicamente adequados. A matéria gorda da manteiga deverá estar composta exclusivamente de “gordura láctea”. Abaixo encontram-se as normas da legislação vigente, composição e característica da manteiga fabricada no Brasil: Composição: • Ingredientes obrigatórios. Creme pasteurizado obtido a partir do leite da vaca. para
• Ingredientes opcionais. Cloreto de sódio até Máximo de 2g/100g de manteiga(manteiga salgada) Fermentos lácticos seleccionados (manteiga maturada). Características sensoriais • Aspectos: Consistência sólida, pastosa à temperatura de 20ºC, de textura lisa uniforme, untuosa, com