manipulação
A farmácia magistral, no brasil tem passado recentemente por profundas transformações e desafios para entender aos preceitos crescentes de qualidade e aos aspectos regulatórios cada vez mais rigoroso. Este período crítico tem sido marcado por mudanças e desafios envolvidos na busca da melhoria contínua da qualidade, visando ao atendimento dos atributos básicos de segurança e eficácia envolvidos no preparo de medicamentos.
A resolução de 67 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define manipulação como sendo um “conjunto de operações farmacotécnicas, com a finalidade de elaborar preparações magistrais e oficinais e fracionar especialidades farmacêuticas para uso humano” (ANVISA 2007). A manipulação é parte integrante da prática farmacêutica, sendo essencial para provisão dos cuidados da saúde (USP 30,2007).
A implantação das normas estabelecidas pela ANVISA embora demandem gastos para os estabelecimentos farmacêuticos, garantem ao consumidor um produto de qualidade e principalmente isento de contaminações (ANVISA, 2010).
O controle da qualidade em farmácias magistrais é extremamente importante para produtos acabados e matérias-primas utilizadas no processo de produção, tendo como objetivo garantir a qualidade e segurança do produto final. Controle da qualidade é definido como conjunto de procedimentos que asseguram que ensaios necessários e relevantes sejam executados e que os materiais não sejam liberados para uso, até que a qualidade dos mesmos seja garantida.
Os testes da qualidade avaliam as características microbiológicas e físico-químicas de matérias-primas e produtos acabados. Os resultados encontrados devem estar de acordo com especificações farmacopeícas, legislações vigentes e artigos científicos. Buscando estabelecer rígidos parâmetros da qualidade em todas as etapas de fabricação dos produtos manipulados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), determina que seja cumprida a Resolução da Diretoria