Manipulação genética e embriões
Manipulação genética de embriões é o trabalho efetuado puramente com técnicas biológicas sobre elementos do corpo humano vivo, com o objetivo de modificar suas características originais de nascimento.
Este tema é complexo, estamos perante uma encruzilhada, do mesmo nível, ou ainda mais crítico que o da Teoria da Evolução. A humanidade ainda não domina totalmente a genética para arriscar modificações em seres humanos. Usar destes recursos para garantir a saúde e bem estar do indivíduo privando-o de doenças hereditárias ou anomalias é benéfico, porém, não é para o benefício do indivíduo, os pais escolherem a cor dos olhos, cabelos, cor da pele, mas sim para uma ‘’realização pessoal’’. A melhora da qualidade de vida é uma justificativa do investimento da ciência na manipulação genética, se estes forem realmente os motivos, então que continuem os avanços científicos da área, mas que nunca, em momento algum este seja um ‘’tipo’’ de racismo dos próprios pesquisadores para com a raça humana, como é visto no filme Gattaca, onde os seres manipuladamente modificados eram considerados ‘’normais’’ e os concebidos de forma natural, eram considerados inválidos. Para Antonio Baptista Gonçalves1, ‘’este procurar incansável de uma raça melhor, mais forte e perfeita denota um profundo preconceito com os cidadãos portadores de deficiências’’. Em alguns momentos, o cientista nos parece vender uma esperança que nem ele mesmo tem garantia e certeza plena do resultado, para o paciente, a manipulação genética pode representar o último suspiro de esperança, afinal, não custa lembrar sempre que, todos os embriões, inviáveis ou não, foram criados pelo homem através da manipulação genética e para Antonio Baptista Gonçalves, não resta dúvida que o embrião é uma forma prévia da vida humana e, por assim o ser, também merece o respeito devido.
Como não existe nenhuma previsão legal, o cientista manipula os genes da forma que for mais conveniente á ele, e