Manipulação Genética

Introdução
Este trabalho tem como objetivo o estudo da manipulação genética averiguando se constitui um processo ético para a Filosofia. Podemos definir manipulação genética como o conjunto de intervenções especiais em relação com os fenómenos da reprodução e herança genética, com o objetivo de introduzir novas características no ser de modo a aumentar as suas qualidades.
É de salientar que a descoberta do genoma humano trouxe inúmeras possibilidades para o desenvolvimento da ciência e da medicina. Adquirimos assim a hipótese de, no âmbito da terapia genética, modificarmos o material genético e consequentemente corrigiria genes causadores de enfermidade, evitando doenças e proporcionando maior qualidade de vida
Mas se o usássemos no âmbito da engenharia genética, estaríamos a aperfeiçoar a dotação genética humana e a introduzir-lhe características novas. É por isso construtivo, pormos, desde já, questões como:
Seria eticamente aceitável impor às gerações futuras, características genéticas planeadas por nós?
Seria moralmente aceitável que a ciência criasse uma nova espécie humana, possivelmente perfeita?
Será que não haveria a tentação de ir mais longe, mudando os rumos da vida humana evitando a possibilidade de nascerem crianças com certos problemas?
Evidenciarei então os limites da ciência, demonstrando que a manipulação genética não é um método eticamente correto quando os seus riscos forem maiores que os benefícios trazidos à humanidade.
Duas visões da Manipulação Genética
A programação direta e orientada do melhoramento da nossa espécie, com base em todas nas suas característica somáticas e comportamentais é questionável e tem vindo a gerar controvérsia quer na sociedade cientifica quer na sociedade civil, levando a que sejam invocados os ricos e benefícios inerentes a este processo. “Se por um lado a procura do saber não tem limites, por outro questiona-se sobre quais devem ser os limites associados ao conhecimento produzido.” A sociedade tem