bioética em reprodução humana
Introdução
A bioética tem como estratégia garantir os direitos humano em função dos abusos de experimentação científica e práticas médicas, relacionada a seres humanos.
As mudanças operadas pela biomedicina, visam inaugurar alternativas á vida e á saúde. Sendo assim surgem várias questões éticas, principalmente no acesso as novas tecnologias e repercussão dos avanços científicos. A reprodução humana sempre foi uma experiência social regulada por práticas culturais e histórias.
Em meados do século 20, avanços biomédicos desencadearam uma revolução na reprodução humana (BLANK, 1990). A tecnologia biomédica permitiu desvincular tanto a sexualidade da reprodução), quanto a reprodução humana do coito heterossexual.
As novas tecnologias reprodutivas, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, podem ser definidas como um conjunto de procedimentos tecnológicos voltado para o tratamento de condições de infertilidade e infecundidade, por meio de técnicas que substituem a relação sexual no processo da concepção de embriões humanos.
Na década de 1980 a emergência de experiências de reprodução humana assistidas no Brasil, um exemplo bem claro foi a novela "Barriga de Aluguel".
Apesar de a mídia explorar com mais frequência os aspectos positivos das tecnologias, também se veiculam valores negativos sobre os efeitos desse avanço na medicina reprodutiva.
No Brasil, não existe ainda nenhuma legislação que regulamente os procedimentos de reprodução assistida. O único documento de que se dispõe para tanto é a Resolução 1358/923 do Conselho Federal de Medicina. Nesse documento estão presentes algumas informações sobre o que os médicos estão permitidos ou impedidos de fazer no uso das tecnologias reprodutivas.
A utilização de técnicas médicas para realização de procedimento de fecundação abriu uma série de novas situações que impõem dilemas específicos, os quais demandam reflexão e regulamentação ética para além dessa