Manipuladores
Através dos séculos o homem vem buscando novas formas de melhorar os seus processos produtivos. A partir da segunda metade do século XX a tecnologia se desenvolveu e permitiu automatizar os processos industriais. Com o avanço das técnicas de produção veio a necessidade de se utilizar máquinas programáveis e flexíveis, dando origem aos primeiros robôs industriais. Na década de 60, o grande inventor George Devol, junto com o avanço e experiência nos telemanipuladores e nas máquinas de comando numérico, construiu o primeiro robô industrial e a partir desta década a robótica afirma-se com forte aliado para a indústria moderna.
Os benefícios teóricos de utilizar robôs em uma indústria são numerosos e vão desde o aumento da produtividade, a melhoria e a consistência na qualidade final do produto atrelado a isso vem a confiabilidade no processo, a “facilidade” na automação, operação em ambiente de extremo perigo onde a risco de vida, tempo maior de trabalho sem descanso.
Atualmente a norma ISO define um robô industrial como sendo um “Manipulador controlado automaticamente, reprogramável, multifunção e programável em 3 ou mais eixos, podendo ser fixo ou móvel, para uso em aplicações industriais automatizadas”, mas nós podemos imaginar um robô industrial como sendo um braço mecânico que tenta imitar os movimentos do braço humano a fim de posicionar e orientar no espaço uma peça ou uma ferramenta para uma tarefa.
Graças aos avanços em outras áreas da engenharia como metalurgia, materiais, mecânica, esses robôs passaram a ter diversas formas construtivas, a depender de sua utilização. Mesmo tendo hoje muitas possibilidades construtivas, a grande maioria dos manipuladores industriais mantém uma base construtiva que se refere à quantidade de graus de liberdade que o robô pode ter, geralmente compreende de 3 a 6 graus de liberdade, sendo um robô com 6 graus de liberdade capaz de atingir todos os pontos no espaço dentro do seu alcance de trabalho.