Manifesto comunista
Esta obra literária que perpassa os séculos foi encomendada a dois intelectuais comunistas, que são sem dúvidas umas das figuras mais importantes da ideologia comunista científica, ou seja, Marx e Engels. A mesma foi constituída pelas múltiplas aglutinações de idéias e ideais críticos que transitavam no mundo da revolução da época. Nessa literatura são encontrados profundos conhecimentos científicos econômicos para um maior entendimento de futuras modificações, nos meios sociais, não tão longínquas. Tendo como um dos objetivos centrais "o chamamento" convocando os proletariados para a luta.
Com uma organização, aparentemente, simplista a obra Manifesto Comunista foi dividido em três partes, que são: uma concisa introdução, três sucintos capítulos e uma curta conclusão. Mas, com profundos saberes em suas entrelinhas que eram e são necessários para o desenvolvimento do senso crítico dos atores ativos e políticos que formam a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir (MARX & ENGELS, 1848. p. 01.), ou seja, os proletariados. Vejamos um breve resumo sobre o que tratam essas partes.
Na introdução é problematiza o profundo abalo que o movimento comunista causa nas bases das classes dominantes representadas, no momento, pela a consagrada Igreja Católica, a crescente e emergente burguesia e seus dirigentes políticos. Diante de uma situação de temor esses distintos dirigentes intelectuais uniram-se formando uma nova força ideológica para silenciar e acabar de vez com rival, que começou a abrir os olhos dos que eram vítimas do status quo com as várias explorações. Fazendo surgir na classe pobre e trabalhadora o senso crítico como atores políticos no mundo em que vivem. Questionando sempre essa imposição que excluía (e exclui) economicamente os mesmos. Nesse contexto, é possível perceber o