Análise do número de categorias da escala de likert aplicada à gestão pela qualidade total através da teoria da resposta ao item
Análise do número de categorias da escala de Likert aplicada à gestão pela qualidade total através da teoria da resposta ao item
João Welliandre Carneiro Alexandre (UFC) jwca@ufc.br Dalton Francisco de Andrade (UFSC) dandrade@inf.ufsc.br Alan Pereira de Vasconcelos (UFC) alan@ufc.br Ana Maria Souza da Araujo (UFC) anamaria@ufc.br Maria Jacqueline Batista1 (UFC) m.jac@bol.com.br
1. Bolsista (PIBIC – CNPq)
Resumo Uma das principais preocupações em pesquisas empíricas, em especial, quantitativas organizacionais, é a definição da escala de medida apropriada para a coleta de informações. Uma escala largamente utilizada nesse tipo de pesquisa é a escala ordinal e, em particular, a escala de Likert. A discussão passa a ser, agora, com relação ao número de categorias a ser definido na escala e, particularmente, da necessidade de inclusão da categoria central. A proposta deste artigo é contribuir para essa discussão através da apresentação dos resultados de uma pesquisa que analisa o número de categorias da escala de Likert, através do modelo de escala gradual, proposto pela Teoria da Resposta ao Item (TRI). Os dados analisados neste artigo fazem parte de um estudo que investigou a aplicação das práticas da Gestão pela Qualidade Total (GQT) nas indústrias manufatureiras de portes médio e grande do estado do Ceará, onde foi utilizada a escala de Likert com cinco categorias. Os resultados deste artigo revelam que a TRI é uma ferramenta poderosa para determinar o número apropriado de categorias da escala de Likert e mostra que para investigar a implementação da GQT uma escala de quatro categorias indica ser melhor do que uma escala de cinco categorias. Palavras chave: Escala de Likert, Número de categorias, Teoria da resposta ao item. 1. Introdução Um dos pontos centrais em pesquisas empíricas, em especial, quantitativas organizacionais que investigam a Gestão pela Qualidade Total