Manifestações oculares da Esclerose Múltipla
Hospital Josina Machel-Maria Pia
Universidade Jean Piaget de Angola
4º Ano do Curso de Medicina
Oftalmologia
Trabalho elaborado por:
Irina Alexandra Veiga de Almeida
Docentes do Serviço de Oftalmologia
Luanda,aos 19 de Agosto de 2010
Índice
I. Introdução……………………………………………………………………………………………………………
II. Quadro Clínico………………………………………………………………………………………………pág.1
III. Manifestações oculares………………………………………………………………………………pág.1
IV. Complexos sindrómicos……………………………………………………………………………….pág.2
V. Variantes da Esclerose Múltipla………………………………………………………………pág.2
VI. Exames complementares oftalmológicos…………………………………………………pág.3
VII. Tratamento oftalmológico………………………………………………………………………….pág.3
VIII. Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………
I. Introdução
A Esclerose Múltipla, também chamada de Esclerose disseminada, insular, polifocal ou em placas, é uma enfermidade crónica inflamatória, imunológica, desmielinizante, que afecta as bainhas de mielina do SNC e se caracteriza pela dispersão no espaço e no tempo. Nesta enfermidade, as lesões comprometem partes separadas do SNC, os sintomas e sinais não podem ser justificados por um dano único, e o seu curso clínico tem tendência à remissão e à exacerbação. As áreas mais comummente atingidas são a medula espinal, o cerebelo e suas vias de associação, o tronco cerebral, os hemisférios cerebrais, os nervos óptico, trigémeo e olfactivo. A Esclerose Múltipla ocorre predominantemente entre os 15 e 50 anos de idade, sendo o seu pico entre os 20 e 30 anos e constituindo risco mínimo a partir dos 50. As mulheres são mais afectadas que os homens, numa proporção de 2:1.
A causa precisa da doença é desconhecida, mas existem teorias actuais que sugerem uma infecção viral lenta ou latente que desencadeia uma resposta auto-imune. Outras teorias sugerem