Maniaco do parque

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Francisco de Assis Pereira, nascido e criado no estado de São Paulo, tivera uma infância diferente de muitos, foi molestado quando criança por sua tia, o que desencadearia sua obsessão doentia por mulheres. Quando jovem sofreu uma desilusão amorosa que marcou sua vida, talvez o pivô de seus atos criminosos. Em sua fase adulta teve diversos relacionamentos, inclusive homo afetivos, viveu com um travesti com o qual começou a desenvolver comportamentos agressivos. Pereira tinha medo de perder seu membro viril, pois devido a diversos atos sexuais teve o mesmo ferido causando dor e falta de prazer.
No anseio de satisfazer a vontade da carne o motoboy passou a seduzir jovens garotas para uma mata fechada de um parque, onde começou a praticar seus delitos. Ele abordava as vitimas fingindo ser um caça talentos, prometia as moças uma carreira de sucesso no mundo da moda. Desde então, passou a ser conhecido como maníaco do parque.
Em uma entrevista para a F. de São Paulo, o maníaco usou o seguinte termo: “Quando eu via uma mulher bela e atraente eu só pensava em comê-la, não sexualmente, minha vontade era comê-la viva, comer a carne, me aproximava das meninas como um canibal, fazia tudo que podia para leva-las ao parque onde eu as matava e quase comia a carne, eu tinha necessidade louca de mulher, de fazê-la sentir dor. Pensava em mulher 24 horas”.
Vítimas que escaparam, entraram em contato com a polícia e ajudaram na elaboração de um retrato falado, que foi crucial nas investigações. Após diversas procuras Francisco foi localizado e preso.
Pereira foi acusado de vários crimes, dentre eles: Homicídio Qualificado (Art. 121 C.P), Destruição e subtração ou ocultação de cadáver (Art. 211), Estelionato (Art.171), Estupro (Art. 213), Atentado violento ao pudor (Art. 214), Violação sexual mediante fraude (Art. 215).
No julgamento final, a sessão foi presidida pelo juiz Homero Maion. Foram ouvidas doze testemunhas, o promotor Edilson Mougenot Bonfim pleiteou a condenação do

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