Humanismo
Diante do desmoronamento da cosmologia antiga e da reavaliação das autoridades religiosas, uma verdadeira revolução irá acontecer na Europa, fazendo surgir uma nova era. Além disso, a ciência através dos seus fundamentos, despertando um espírito crítico nos seres humanos.
Desta forma, os humanos se veem desorientados literalmente, sendo esse o motivo pelo qual fala-se em “humanismo”, ou seja, uma busca por si mesmo , e talvez em si mesmo.
Nesta nova visão de mundo, a filosofia moderna irá enfrentar grandes desafios, saindo da contemplação passiva para o trabalho, na elaboaração de leis que estabeleçam um sentido que não mais existia, partindo pelo princípio da causalidade, o qual todo fenômeno pode se explicar racionalmente. Sendo assim, o pensamento deixa de ser um ver e passa a ser um agir. E essa mudança de pensamento será descrita no livro de Kant, Crítica da Razão Pura, sendo considerado um monumento sobre o assunto. Nele, Kant apresnta a ideia de que a ciência se define como uma “síntese”, isto é, “dispor junto”, “ligar”, assim como na causalidade, onde causa e efeito liga dois fenômenos.
Como consequência e paralelo a essa teoria, a ética também sofrerá uma revolução. Não havendo mais o limite a ser dado, agora era preciso reinventá-lo. E outras palavras, o homem irá substituir o lugar do cosmos e da divindade, de modo que passou-se a discutir o que o ser humano teria de tão extraordinário.
A filosofia moderna, refletiu na diferença entre o homem e o animal, o que seria um questionamento central do humanismo. E esse debate será retomado por Rousseau, no século XVIII, antes apresentado por Descartes e seus discípulos.
Na época de Rousseau, exitiam dois critérios que distinguiam o animal do homem: a inteligência e a sensibilidade, a afetividade. Para Aristóteles o homem era um “animal racional”. Descartes além da razão, acreditava também na afetividade.
Rousseau vai além dessas definições, fundamentando o genialidade do homem na