Manejo e criação de rãs e aves
Curso de Agronomia
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MANEJO E CRIAÇÃO DE RÃ E MANEJO DE LUZ EM AVES
Descalvado - 2012
Introdução
A ranicultura se iniciou no Brasil na década de 30, por Tom Cyrill Harrison, técnico canadense em ranicultura, quando trouxe alguns casais da rã-touro gigante (Rana catesbeiana) de seu país e iniciou a criação. É citado como primeiro registro histórico a implantação do Ranário Aurora, no Estado do Rio de Janeiro, que consistia de uma área cercada com chapas de zinco, rica em vegetação e com água abundante.
Na década de 70, novos modelos de ranários foram propostos. Baseado na experiência de criadores surgiu o modelo chamado tanque-ilha, escavado no solo e contendo no centro da escavação uma ilha onde se colocavam carcaças ou outros restos que atraiam insetos para a alimentação dos animais.
A tecnologia de criação de rã teve seu maior avanço a partir da década de 80, quando pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia, propuseram as baias de recria denominada de “confinamento” forçando o abandono do tanque-ilha, tipo de instalação até então utilizada. Esse tipo de ranário era constituído por compartimentos com formato retangular, cercados por placas pré-moldadas de argamassa armada e cobertos com telhas de fibrocimento e telas de náilon, piso em cimento e, piscina que ocupa cerca de 25% da área da baia.
A partir daí, outras propostas de instalações para ranário surgiram, entre essas destaca-se o “Sistema Anfigranja”, resultando em melhorias consideráveis nos índices zootécnicos na fase de recria.
Este animal de origem norte-americana, introduzido em nosso país exatamente em 1935, foi escolhido pelos criadores devido as suas características zootécnicas, como: precocidade (crescimento rápido), prolificidade (alto número de ovos por postura) e rusticidade (facilidade de manejo). Outras espécies de rãs (nativas do