Mandonismo,Coronelismo,Clientelismo: Uma discussão conceitual
Disciplina: História do Brasil Republicano I HST 7502
Professor: Alfredo Ricardo Silva Lopes
Acadêmico: Bruno Alan de Freitas
2. Referência bibliográfica
CARVALHO, José Murilo de. Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual. Dados, Rio de Janeiro, v.40, n. 2, 1997.
3. Resenha Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma discussão conceitual. O título do capítulo nos traz uma ideia de qual vai ser a proposta dada pelo autor. Uma crítica sobre o porquê à discussão é tão importante, e o que estes conceitos apresentam. O mínimo de conhecimento sobre a vida do autor José M. de Carvalho é o suficiente para nos despertar interesse sobre o livro e o capítulo em questão.
Na primeira parte do texto, o autor nos faz refletir sobre como era usada de forma errada estes conceitos básicos, já que não se tinha uma ideia documentada, e as poucas conclusões tiradas de tais conceitos eram imprecisas e inconsistentes. Propõe revisar os conceitos para que as pesquisas realizadas que os envolvessem pudessem ter continuidade.
Dando partida a sua pesquisa, Carvalho usa como base para conceituar o coronelismo um texto de Victor Nunes Leal de 1980, que traz a reflexão do coronel como parte do sistema coronelista. Apontando a forma em que se davam as relações de poder da Primeira República. Neste sentido José M. de Carvalho, conceitua o coronelismo como uma complexa rede de relações entre os coronéis e o governo federal. Fala um pouco também, do que seria o federalismo, que criou um novo ator político, o governador de estado. Que substituía o presidente de província, cargo, que quem o exercia não obtinha poder algum, assim representando confiança ao ministério.
O governador republicano por outro lado era eleito pelos partidos únicos estadual, ele era o chefe da política estadual. E em torno dele se juntavam as oligarquias locais, dos quais os coronéis eram os principais representantes. A conjuntura econômica acarretava o enfraquecimento dos