Mandela
A segunda parte, por sua vez, começa já de maneira competente e não sofre com o tanto de informações que precisam ser apresentadas. Como seu tempo de cárcere aconteceu ao longo de 27 anos, os saltos cronológicos continuam existindo, mas desta vez de maneira mais organizada e com uma narrativa mais interessante e fácil de se acompanhar. Por sinal, é neste momento que Idris Elba (Thor – O Mundo Sombrio, Círculo de Fogo) começa a demonstrar trabalho de verdade e a se destacar na pele deste ícone mundial. Muitas das cenas impactantes, como o reencontro com a filha após mais de 10 anos e o fato de poder tocar novamente em sua esposa são conduzidas de maneira magistral pelo ator, que se desconstrói para se tornar uma pessoa mais pacata, menos incisiva e mais reflexiva. Essa guinada muito bem executada é o que está rendendo elogios ao ator, que foi indicado ao Globo de Ouro 2014 e pode aparecer na lista final do Oscar. Naomie Harris (007 – Operação Skyfall) é outra que consegue despontar neste