Mamãe já sou mocinha
Cada fase de nossas vidas tem uma característica própria, cabe a nós estarmos preparados para encarar essas etapas naturalmente. O ser humano passa por períodos normais de cada fase e uma das mais complexas tanto para a família é o fato de deixar de usar fraudas. Nesse momento a frase mais vista e ouvida e a “você já é uma mocinha” ou “você já é um rapaz” não precisa usar fraudas, mas o que se questiona aqui é o fato da conseqüência dos atos ou a falta de atitudes perante essa realidade. A priore pensa-se que o fato de tirar a frauda de uma criança pode gerar problemas graves na própria saúde dessa criança, pense, a frauda é um mecanismo que a criança projeta para sua satisfação pessoal em defecar ou urinar, quando a mesma é retirada, e a criança realiza suas necessidades em qualquer lugar e é reprimida por isso, cria-se um bloqueio psicológico da criança. Este pode causar problemas de urina, prisão de ventre e outros.
Analisando a essência da palavra desejo segundo uma concepção, dinâmica freudiana, é um dos pólos no conflito defensivo: o desejo inconsciente tende a realizar-se estabelecendo, segundo as leis do processo primário, os sinais ligados as primeiras vivencias de satisfação. A psicanálise mostrou, no modelo do sonho, como o desejo se encontra nos sintomas sob a forma de compromisso, por tanto o desejo de satisfação é um ponto relevante para a compreensão dos pais em estar mediando essa etapa de forma agradável para a criança.
Usar termos como: “não tinha outro lugar pra você fazer xixi?”, “o lugar de xixi é no piniquinho!”, podem gerar dependendo de como for dito muitos problemas tanto para as crianças como para os pais. O poder da fala ainda é a melhor maneira de amenizar essa fase que é necessária à vida humana.
LAPLANCHE e PONTALIS. Vocabulário de Psicanálise. 10ª Edição. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1988.
A afetividade um reflexo em sala de aula.
O “sim só tem valor para quem conhece o não”