Mamografia e ressonância nuclear magnética aplicada a biofísica
Introdução:
Exame que permite obter imagens a partir da ressonância de núcleos atômicos sob a ação de um poderoso campo magnético. A ressonância realiza imagens em cortes, como a tomografia, porém com um nível de detalhe muito maior. Por isso, a aquisição de dados é lenta. A ressonância utiliza as características fisiológicas dos tecidos, como a porcentagem de água presente.
Física da RNM: O magnetismo é propriedade fundamental da matéria e ocorre, por exemplo, quando um elétron gira em torno do núcleo atômico. Nesta ocasião, o momento magnético gerado é chamado de spin. O spin só pode ser observado em alguns núcleos atômicos (núcleos não pareados), pois necessitam de uma resultante de variação angular. Duas partículas com spins contrários se “anulam”. Esse é um dos fatores que motivaram a utilização do átomo de hidrogênio, pois ele possui tanto spin nuclear quanto eletrônico. Quando submetidos à forte campo magnético, os spins tendem a se alinhar na direção das linhas de força desse campo, nos dois sentidos. Dessa forma, assim como a terra, os núcleos com spins resultantes precessam quando submetidos a um CM, sendo que a intensidade do CM é diretamente proporcional à velocidade de precessão. A freqüência de precessão é conhecida como freqüência de Larmor, ou FL. Assim, um núcleo possuidor de spin resultante submetido a um CM, quando recebe um sinal de RF (gerada pela bobina do aparelho) com a FL, sofre um desvio de 90°.
Equipamentos e acessórios: O magneto: É o dispositivo gerador do CM principal e sua interação como objeto depende do tipo de material do qual o objeto é feito a das propriedades magnéticas desses materiais. O ferromagnetismo é a propriedade de alguns materiais apresentarem um CM interno mais intenso quando submetidos a um CM externo. Nos objetos com maior ferromagnetismo, os átomos continuam alinhados por um tempo mesmo depois de serem retirados do CM. A imagem na ressonância é gerada por diferença de