Iluminação
A luz na fotografia é essencial, não só para que o processo aconteça, como também para criar climas, volumes e texturas. Como se sabe a fotografia é uma ciência-arte que mistura sincronamente conceitos de Química e Física com elementos de expressão plástica e conceitos de linguagem criativa.
A luz é o principal elemento de todos os processos fotográficos e sua utilização não será possível se não for profundamente conhecida. Vamos, então, conhecê-la e defini-la.
Ao nosso redor, existe uma série de formas de energia perfeitamente individualizadas pela física, conhecidas, em seu conjunto, como campo eletromagnético. A especificidade e características dessas formas de energia estão determinadas pelo comprimento da onda de cada faixa de energia que determinam reações físico-químicas diferenciáveis. Podemos dizer então que a luz ou luzes são ondas eletromagnéticas...
Mas, o que vem a ser comprimento de onda?
Partindo do conceito simples e natural das ondas do mar, podemos dizer que uma onda será completa quando estiver determinada por uma crista positiva e uma crista negativa consecutivas.
Chamaremos de comprimento de uma onda a distância entre o começo de uma crista positiva e o fim de uma crista negativa consecutivas, que é representada pela letra grega lambda ( l ).
Toda extensão do campo eletromagnético conhecido, tem comprimentos de onda que vão desde 10-7 mm até 2 km. Nesta ampla margem encontramos raios cósmicos, raios alfa, beta e gama, raios X suaves e fortes, ultravioletas, luz, infravermelhos, UHF (radar), frequência modulada, televisão, rádio ondas curtas e rádio ondas médias, todas, formas de energia perfeitamente diferenciáveis.
Ladeada à esquerda pelas ondas ultravioletas e à direita pelas ondas infravermelhas, encontramos uma pequena faixa correspondente ao que chamamos de luz visível.
Comecemos a definir:
Até este momento, a luz é uma forma de energia caracterizada por estimular especificamente as células fotossensíveis do nosso