mamografia convencional/digital
Débora de Mello Marques
Turma:520
Sistema convencional
Uma das grandes desvantagens do sistema convencional é o processamento da imagem, pois este, está sujeito a reações químicas de agentes que irão fixar a imagem no filme
O filme radiográfico consiste em uma emulsão fixada numa base de material plástico, que contém em suspensão cristais de brometo de prata em material gelatinoso. Quando a radiação interage com esses cristais os tornam suscetíveis a mudanças químicas, o que possibilita a formação da imagem latente. Após a exposição, quando o filme é então revelado, os cristais expostos à 21 radiação se reduzem a pequenos grãos de cristais de prata metálica. O filme é então fixado através de uma solução de tiossulfito de sódio, que dissolve o brometo de prata e a gelatina da emulsão não expostos a radiação, não afetando a prata metálica. O filme é lavado em água corrente para remoção dos resíduos químicos (SCAFF, 1997). Após este processo, as áreas que foram expostas à radiação ficam enegrecidas proporcionalmente à quantidade de radiação recebida. O filme radiográfico é construído pela composição de quatro camadas, discriminadas na figura abaixo, que apresenta um esquema de como estas camadas estão dispostas no filme e suas respectivas espessuras.
- Esquema da disposição das camadas na composição do filme radiográfico e suas respectivas espessuras. (ROSA, 2005).
Nos primeiros tempos, para a obtenção das imagens radiográficas eram usados filmes iguais aos de fotografia, com emulsão de brometo de prata. As primeiras telas intensificadoras (écrans reforçadores) para filmes de raios X, que eram telas de tungstato de cálcio (CaWO4), passaram a ser fabricadas em 1896, um ano após a descoberta dos raios X. Essas telas permitiram a redução da exposição à radiação, pois minimizam na ordem de 50 a 100 vezes o tempo necessário para se obter uma radiografia (CURRY III et al., 1990). A partir de