Malha Rodoviaria

Caracterizado como um transporte terrestre, o rodoviário corresponde ao deslocamento realizado nas ruas, rodovias e estradas, que podem ser pavimentadas ou não. Esse tipo de transporte é considerado um dos mais antigos da humanidade, no entanto, sua popularização ocorreu no final do século XIX e no inicio do século XX. Por apresentar grande dinamismo e agilidade, principalmente para percorrer pequenas distâncias, o transporte rodoviário se expandiu rapidamente, e as rodovias passaram a ser construídas em vários países.
Apesar de ser cerca de quatro vezes mais caro que o ferroviário e quase vinte vezes mais caro que o hidroviário, o transporte rodoviário passou a ser o mais utilizado em diversos países, inclusive no Brasil esse meio de transporte responde por mais de 60% do deslocamento interno de cargas. Entre os fatores que elevam os gastos estão a construção e manutenção das estradas, os valores e o consumo de combustível, a manutenção do veiculo, troca de pneus, transporte reduzido de carga, além de ser mais vulnerável a roubos de mercadorias e do próprio.
Contudo, foi durante o governo de Juscelino Kubitschek, ao final da década de 1950, que o rodoviarismo foi implementado de maneira contundente. A estratégia do “presidente bossa nova” pode ser analisada em dois aspectos distintos. Primeiramente, a intenção de foi integrar o Brasil, principalmente com a transferência de capital para Brasília, no coração do território brasileiro. Logo após a inauguração de Brasília foram construídas as rodovias Belém - Brasília, Brasília – Rio Branco e Cuiabá – Porto Velho. O outro aspecto da opção incentivada pelo presidente foi o caráter político econômico, ampliar a malha rodoviária poderia atrair empresas internacionais do ramo automobilístico. De acordo com a teoria dos pólos econômicos , a participação de um tipo de industria como a de automóveis, empresas de auto peças