Um estudo da malha rodoviária da região sudeste brasileira nos últimos dez anos e suas deficiências

1. INTRODUÇÃO

Há muitos anos, surgiu a necessidade de haver relações comerciais entre povos. Então emergiu o rodoviarismo, através da construção de malhas rodoviárias apropriadas para que possibilitasse o transporte de cargas entre diferentes pontos.
No Brasil, o modal rodoviário foi introduzido no início do século XX e fortemente desenvolvido a partir da década de 50, época a qual o pais passava por grandes transformações políticas e econômicas. Acreditava-se que a ampliação da malha rodoviária atrairia empresas internacionais do ramo automobilístico e companhias relacionadas à este, atraindo capitais e gerando empregos. Deste modo, se deu a ascensão deste modal.
Ao longo dos anos, diferentes modais foram implantados no pais, no intuito de otimizar o serviço de logística. Entretanto, o modal rodoviário permanece como o principal meio de transporte num âmbito logístico brasileiro, destacando a malha sudeste, a qual sua região apresenta as principais transportadoras e rodovias, além de representar a maior malha do país.
Contudo, esta malha é a que apresenta estradas nas condições mais precárias no que diz respeito à qualidade das pistas, sinalização e segurança, além de apresentar taxas abusivas de pedágio e combustível. A má conservação e fraco investimento deste modal, não só traz danos e prejuízos às transportadoras e grandes empresas, como também causa acidentes e resulta na perda de competitividade do país.
Portanto ao longo deste artigo, pretende-se fazer uma análise, de forma expositiva, do estado o qual a malha rodoviária brasileira se encontra, suas deficiências e as consequências destas para o transporte de cargas, identificando medidas já tomadas e propondo soluções para o problema em questão, dando maior relevância à malha da região sudeste em um contexto logístico.