Malformação do Sistema Cardiovascular
Os defeitos cardíacos congênitos (DCCs) são comuns, com uma freqüência de 6 a 8 casos a cada 1000 nascimentos. Alguns casos de DCC são caudados por mecanismos de um único gene ou por mecanismos cromossômicos, e outros resultam da exposição a teratógenos, como o vírus da rubéola; no entanto, na maioria dos casos a causa é desconhecida. Acredita-se que a maioria dos DCCs seja causada por múltiplos fatores, genéticos e ambientais, cada um dos quais tem um efeito pequenº Os aspectos moleculares do desenvolvimento cardíaco anormal são mal compreendidos, e a terapia genética para crianças com DCCs é, no momento, uma perspectiva remota. A tecnologia recente, como a ecocardiografia bidimensional em tempo real, permite a detecção dos DCCs precocemente, já na 17a ou 18a semana de gestação.
A maioria dos DCCs é bem tolerada durante a vida fetal; entretanto, ao nascimento, quando o feto perde o contato com a circulação materna, o impacto dos DCCs torna-se aparente. Alguns tipos de DCCs causam muita pouca incapacitarão; outros são incompatíveis com a vida intra-uterina. Devido aos avanços recente s da cirurgia cardiovascular, muitos tipos de DCC podem ser corrigidos cirurgicamente, e a cirurgia cardíaca fetal pode ser brevemente possível para os DCCs complexos
*(DCCs) – Doença Cardíaca Coronária
1-Tetralogia de Fallot
1.1-O que é Tetralogia de Fallot (T4F)? Passaremos a chamá-la de T4F apenas para abreviar. A T4F é uma má-formação congênita do coração composta de quatro elementos, por isso a denominação “tetralogia”, e Fallot é o sujeito que descreveu esta doença. Encontram-se: 1-A CIV, ou Comunicação Interventricular, ocorre quando existe um orifício ou “buraquinho” entre as duas câmeras do coração chamados de ventrículos (esquerdo e direito), 2-Dextroposição da aorta, que significa um desalinhamento para a direita da aorta ao sair do coração, 3-Obstrução de ventrículo direito, ocorre portanto uma