Males da educação
Sendo eu alguém que não tem uma formação na área da educação e sim em uma área que atua, também, na área da educação, expresso aqui minha opinião e análise sobre o tema em questão (“males da educação”), com uma visão mais relacionada à minha formação (Psicologia). Penso que há vários “males” a serem refletidos e solucionados, na medida do possível, dentro da área da educação, mas, aqui, trago à tona situações que considero de extrema importância para serem discutidas e repensadas, pois tive a oportunidade de conviver com elas como aluno de escola que um dia fui e depois como acadêmico estagiando em escola e, através desta última, percebi que elas são mais freqüentes do que se pensa. Penso que todos nós somos educadores de alguma forma, senão por formação, pelo menos por vivências, o que nos torna, automaticamente, formadores de cidadãos, ou seja, pessoas constituintes de saberes, direitos, deveres, desejos e, principalmente, de sentimentos. Muito além da obrigação (imposta por si mesmo ou por outrem), o indivíduo é movido por sentimentos de prazer, de raiva, de tristeza, de alegria, de dor, de culpa, etc. Sentir-se reconhecido, compreendido, amado e acolhido levanta o astral da pessoa e faz com que sua vida seja mais feliz, bem como, do contrário, desmorona com a auto-estima da pessoa, fazendo com que ela manifeste isso, muita vezes, de uma forma patológica, sentindo sua vida como algo vazio e sem sentido. Muitas atitudes de alguns educadores (por formação) acarretam em distorções de sentimentos, em construções equivocadas destes e em reforços de sentimentos ruins por parte dos alunos, o que, por conseguinte, prejudica tanto a relação professor/aluno quanto a relação escola/aluno. Discriminar o aluno pela sua cor de pele ou identidade sexual, menosprezar e subestimar o aluno pela sua classe social, idade ou comportamento, bem como classificar e referir-se ao aluno de forma extremamente pejorativa são “pérolas” cultivadas por alguns