Mal atendimento p blico
5 Itens que deveriam entrar no código de ética Falta de médicos em hospitais públicos
A falta de médicos em hospitais públicos tem prejudicado o atendimento em todo o Brasil.
As cenas dramáticas se repetem todos os dias quando a população procura atendimento pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). No Distrito Federal, a crise chegou ao ponto máximo no fim de semana: além da superlotação habitual, alguns médicos que estavam de plantão simplesmente não foram trabalhar. Os hospitais pediram que as ambulâncias procurassem outras unidades.
Todos reconhecem que é preciso aumentar o número de médicos no Distrito Federal. O que muda é a conta. O
Conselho Regional de Medicina fala em mais de quatro mil profissionais. A Secretaria de Saúde calcula que seriam necessários mais 800. Diz que só pode resolver o problema aos poucos, ao longo do ano.
Falta de equipamentos
Longas filas de espera, equipamentos quebrados e falta de profissionais. Essas são as principais reclamações de pacientes que procuram por atendimento médico nos hospitais da rede municipal de saúde do Rio. Em alguns casos, conseguir uma consulta requer um preparo digno de maratona. De hospital a hospital, os pacientes tentam superar as dores numa incansável busca por socorro nos hospitais municipais Salgado Filho, no
Méier, no subúrbio, e Souza Aguiar, no Centro, na quarta-feira
(29), para conferir como andam os serviços em duas das maiores emergência da rede pública de saúde carioca. Segundo parentes de pacientes, em alguns casos, o atendimento é feito em corredores e em macas no chão, ou até mesmo em cadeiras.
Com o filho de 24 anos sentido dores abdominais, em cima de uma maca, do lado de fora do Hospital Souza Aguiar, a doméstica
Roseni Silva Bispo de Oliveira, de 44 anos, não teve outra opção senão voltar para casa sem atendimento. Ela disse que procurou a unidade porque o filho não conseguia urinar. Segundo ela, os médicos alegaram que o caso dele não era de emergência.